O governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), concluiu, nesta sexta-feira (23/8), a migração do sistema do Cadastro Ambiental Rural do Estado (SiCAR RS) para a plataforma federal SiCAR .
A titular da Sema, Marjorie Kauffmann, ressalta que a gestão e análise dos dados continua sendo uma atribuição do Estado.
“Buscamos a migração para o uso do sistema federal, garantindo economia e agilidade ao processo. Após a conclusão da migração, estamos em fase de observação e acompanhamento, mas podemos dizer que o processo obteve sucesso e as melhorias já estão disponíveis para a população”, explicou Marjorie.
A partir de agora, todos os cadastros e retificações deverão ser realizados pelo Módulo de Cadastro federal. A iniciativa otimiza o processo para propriedades rurais, fortalecendo o controle ambiental e contribuindo para a sustentabilidade no Estado. Entre as melhorias disponíveis com a mudança estão:
No site federal o usuário tem acesso a uma série de perguntas e respostas. Além disso, a página do SiCAR RS está direcionando automaticamente o usuário para a plataforma.
A Sema disponibilizou, ainda, canais específicos para o relato de problemas e atendimento ao público sobre o CAR, no e-mail [email protected] e pelo telefone (51) 3288-7447, de terças as quintas-feiras, entre 14 e 17h.
Fases da migração
O processo de migração do sistema iniciou-se em 19 de julho, com duração total de 35 dias. O CAR foi instituído pela Lei Federal 12.651/2012 com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
Em 2014, o SiCAR foi criado para unificar o cadastro, porém as características do bioma Pampa levaram o RS a desenvolver um sistema próprio. O Estado iniciou, em 2020, os esforços para a migração de volta ao sistema federal, buscando resolver conflitos e garantir funcionalidades atualizadas.
Em 2024, um acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) previu a aceitação inicial do sistema, com a possibilidade de adequações posteriores, conforme as particularidades dos biomas do território gaúcho.
Texto: Ascom Sema
Edição: Secom
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