1 – O vereador e cantor Agnaldo Timóteo (PR) parece ser muito fã do falecido astro Michael Jackson. Timóteo assinou uma campanha e enviou carta ao ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pedindo que o nome do Parque Ibirapuera fosse mudado para Parque Michael Jackson. Além disso, o vereador também sugeriu a nomeação e criação da Sala São Paulo-Michael Jackson e da praça Michael Jackson. 2 – Em outubro de 2007, o então deputado federal Clodovil, que era um famoso estilista e apresentador do Brasil, criou um projeto para trocar o ramo de fumo pela cana-de-açúcar no símbolo das Armas Nacionais. 3 – Em novembro de 2008, Clodovil também sugeriu a proibição de imagens e notícias violentas na TV nos horários das refeições. 4 – O cantor e então deputado federal Moacir Franco também já teve propostas malucas. Ele queria limitar a reprodução de músicas estrangeiras nas rádios do Brasil. 5 – Moacir Franco também propôs um concurso para a escolha do Hino Oficial do Congresso Nacional. 6 – Em novembro de 2007, Clodovil assinou um projeto para tornar obrigatório o exame de próstata para os trabalhadores do sexo masculino com mais de 40 anos de idade. 7 – O ator Wagner Montes propôs à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro um projeto para criar o Dia do Funk. 8 – Agnaldo Timóteo propôs a criação de um dia festivo em São Paulo: o Dia do Pau-de-Arara. 9 – O ator Wagner Montes também assinou um projeto para criar uma lei para limitar a altura mínima dos policiais militares do Rio de Janeiro. 10 – O cantor Frank Aguiar apresentou um projeto para acabar com a proibição de showmícios durante campanhas políticas.
O necessário para ser um presidenciável
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou muito famoso durante seu mandato de oito anos (2003-2010) devido às suas conquistas dentro do palácio do planalto. Alguns escândalos, mas, sobretudo, ao fato do ex-presidente não possuir ensino superior completo, tampouco o ensino médio. Sua fama de “semianalfabeto” (dito por alguns), críticas a sua falta de conhecimentos acadêmicos e erros gramaticais constantes em seus discursos eram um dos principais argumentos dos brasileiros de que Lula, academicamente, não tinha o que era necessário para ocupar o cargo maior de um país.
Por isso as questões que norteiam esse assunto entram em debate: até que ponto um diploma realmente faz a diferença no exercício do maior cargo do executivo? Por que no Brasil não é necessário o diploma de ensino superior para exercer o cargo maior do país? Quais países exigem o diploma universitário para que se possa ocupar o cargo de presidente?
De acordo com o que está na Constituição Federal de 1988, qualquer cidadão brasileiro tem direito a se candidatar ao cargo de presidente, independentemente de seu grau de escolaridade ou posição social. É o que defende a democracia e o estado de direito brasileiro. A República Federativa do Brasil afirma que para ocupar o cargo de presidente do país é necessário apenas que o candidato esteja a serviço do Estado brasileiro, conheça e busque atender os interesses da população, seja um adequado estadista e tenha empatia pela população eleitora ou não eleitora.
A maioria dos países em si exige, SIM, o diploma universitário como um dos pré-requisitos para candidatura ao cargo de presidenciável. O Brasil faz parte de um grupo de exceção (que conta com diversos outros países latino-americanos nesta lista). Os Estados Unidos, por exemplo, é um país que exige o diploma e o conhecimento para tal cargo, sendo que oito dos presidentes do país tiveram formação na Universidade de Harvard – considerada a melhor universidade do mundo –, por exemplo.
Na Europa é muito comum a exigência. Em Portugal, por exemplo, além de ser necessário o recolhimento de 7500 assinaturas de aprovação para candidatura, o citado deve possuir o diploma de conclusão do curso superior. A Nicarágua é outra que exige o diploma. Além do certificado, é necessário estudos no exterior ou realização de missão diplomática para candidatar-se ao cargo.
Então, leitor, a pergunta que fica é: até que ponto é necessário o diploma para ser um presidenciável? Deixe sua resposta.
Presenciamos recentemente uma série de manifestações pelo País, expressando o descontentamento com a política nacional e suas peculiaridades, não que a insatisfação seja algo novo e inesperado; mas o que se ver de diferente nessas mobilizações é o debate criado em torno da legitimidade do movimento. Enquanto uns sustentam que a iniciativa foi criada e articulada pela elite e em prol da mesma, portanto sem motivos para existir, outros acreditam que a mobilização é oportuna e autêntica contra a corrupção tão presente na nossa política.
Se por um lado entende-se que o partido da situação é ineficaz e conivente com os escândalos de corrupção que abalaram o cenário político nos últimos anos, outros defendem que as medidas adotadas pela atual gestão foram responsáveis pelas maiores reformas sociais que o país já teve.
Inegável os avanços conquistados na última década no campo social, como uma melhor distribuição de renda, haja vista, o número de brasileiros inclusos no mercado de consumo, que anteriormente não existia para esse nicho, sem falar a quantidade de compatriotas oriundos da classe baixa ingressando nas universidades país afora, além do fomento às ações afirmativas, para citar alguns exemplos. Porém, sabemos que muitos frutos colhidos nos últimos três mandatos presidências, foram plantados no governo anterior, mais precisamente na metade da década de 1990.
É evidente a estagnação que afeta a economia nacional e consequentemente o desenvolvimento do País, muito por conta das medidas equivocadas adotadas pela nossa mandatária, além do modelo de concessão feitas aos demais partidos em troca de apoio estratégico, ainda que essa prática não seja novidade, mas que na atual administração foi utilizada exaustivamente, ao ponto de ficar refém de interesses escusos em detrimento do interesse nacional.
De fato a corrupção não é exclusividade do partido que hoje governa o país, sempre habitou as entranhas da nossa política (mas nem por isso deve haver o comodismo). E os grandes veículos midiáticos nunca enfatizaram tanto os escândalos de um governo como faz atualmente.
Como também é legitimo o direito de se expressar e protestar, aliás, são garantias constitucionais, independente da ideologia política/econômica, classe social ou poder aquisitivo,por isso é válida a manifestação de pensamento, desde que não haja ofensa e discriminação de qualquer tipo, muito menos podemos confundir direitos com privilégios, pois, ao iniciar uma discussão sobre política, devemos levar em consideração o país como um todo, com todas as suas contradições e contrastes, posto que, é injusto e mesquinho subjugar o interesse nacional/coletivo em detrimento de um grupo privilegiado.